no sétimo dia,

 chovia.

 dos céus,

presentes jorravam.

 talvez,

a maioria dos homens não percebia,

a ação dos seres divinos que incansáveis

pela humanidade oravam.

 procurava,

ouvir no mais íntimo as vozes,

entender.

num estado de ousadia e medo

me deixei levar.

 pureza! como explicar?

mergulhei,

perdi o controle.

talvez, ainda longe...

talvez, tão perto...

apesar do murmúrio externo

 da presença das pessoas silêncio!

um imenso sentido de unidade,

tudo fluía através de mim.

Sinfonia! um estado de saber,

de ser.

eu sou, eu sou, eu sou.

o templo, eu, nós, todos

a sabedoria do tempo inunda o ser.

não quero voltar, ali, deitado,

rendido

amo

amo

amo

o que dizer!

as deidades, os anjos,

buda, deus.

 eu sou!

no alto

bandeiras de orações tremulavam.

 chovia, ventava,

uma intensa nevoa, cobria a montanha.

 os mundos, tempo, espaço e dimensões

estranhamente... ...

se fundem,

 caminhos... pontes...

o vento!

a natureza.

chovia,

uma fina chuva invernal,

é novembro.

qual é a resposta a isto tudo?

Amor e sabedoria!

 ...compartilho...

meu irmão...

 vivo!

em todos.

 sou um!

 domingo, 19/11/2006

 23:00hs.

ademir wili scherer